segunda-feira, 19 de março de 2012

Pele de Foca, Pele de Alma

"Pele de Foca Pele de Alma" é uma das belas histórias de resgate da mulher selvagem do livro de Clarissa Pinkola, Mulheres que Correm com os Lobos.

Houve um tempo, que passou para sempre e que irá logo estar de volta, em que um dia corre atrás do outro de céus brancos, neve branca... e todos os minúsculos pontinhos escuros ao longe são pessoas, cães, ou ursos.

Nesse lugar, nada viceja gratuitamente. Os ventos são fortes, e as pessoas se acostumaram a trazer consigo seus parkas, mamleks e botas, já de propósito. Nesse lugar, as palavras se congelam ao ar liv re, e frases inteiras precisam ser arrancadas dos lábios de quem fala e descongeladas junto ao fogo para que as pessoas possam ver o que foi dito. Nesse lugar, as pessoas vivem na basta cabeleira da velha Annuluk, a avó, a velha feiticeira que é a própria Terra. E foi nessa terra que vivia um homem... um homem tão solitário que, com o passar dos anos, as lágrimas haviam aberto fundos abismos no seu rosto.

Ele tentava sorrir e ser feliz. Ele caçava. Colocava armadilhas e dormia bem. No entanto, sentia falta de companhia. Às vezes, lá nos bancos de areia, no seu caiaque, quando uma foca se aproximava, ele se lembrava de antigas histórias sobre como as focas haviam um dia sido seres humanos e como o único remanescente daqueles tempos estava nos seus olhos, que eram capazes de retratar expressões, aquelas expressões sábias, selvagens e amorosas. Às vezes ele sentia nessas ocasiões uma solidão tão profunda que as lágrimas escorriam pelas fendas já tão gastas no seu rosto.

Uma noite ele caçou até depois de escurecer, mas sem conseguir nada. Quando a lua subiu no céu e as banquisas de gelo começaram a reluzir, ele chegou a uma enorme rocha malhada no mar e seu olhar aguçado pareceu distinguir movimentos extremamente graciosos sobre a velha rocha.

Ele remou lentamente e com os remos bem fundos para se aproximar, e lá no alto da rocha imponente dançava um pequeno grupo de mulheres, nuas como no primeiro dia em que se deitaram sobre o ventre da mãe. Ora, ele era um homem solitário, sem nenhum amigo humano a não ser na lembrança — e ele ficou ali olhando. As mulheres pareciam seres feitos de leite da lua, e sua pele cintilava com gotículas prateadas como as do salmão na primavera. Seus pés e mãos eram longos e graciosos.

Elas eram tão lindas que o homem ficou sentado, atordoado, no barco, e a água nele batia, levando-o cada vez mais para junto da rocha. Ele ouvia o riso magnífico das mulheres... pelo menos elas pareciam rir, ou seria a água que ria às margens da rocha? O homem estava confuso, por se sentir tão deslumbrado. Entretanto, dispersou-se a solidão que lhe pesava no peito como couro molhado e, quase sem pensar, como se fosse seu destino, ele saltou para a rocha e roubou uma das peles de foca ali jogadas. Ele se escondeu por trás de uma saliência rochosa e ocultou a pele de foca dentro do seu qutnquq, parka.

Logo, uma das mulheres gritou numa voz que era a mais linda que ele já ouvira... como as baleias chamando na madrugada... ou não, talvez fosse mais parecida com os lobinhos recém-nascidos caindo aos tombos na primavera... ou então, não, era algo melhor do que isso, mas não fazia diferença porque... o que as mulheres estavam fazendo agora?

Ora, elas estavam vestindo suas peles de foca, e uma a uma as mulheres-focas deslizavam para o mar, gritando e ganindo de felicidade. Com exceção de uma. A mais alta delas procurava por toda a parte a sua pele de foca, mas não a encontrava em lugar nenhum. O homem sentiu-se estimulado — pelo quê, ele não sabia. Ele saiu de trás da rocha, dirigindo um apelo a ela.

— Mulher... case-se... comigo. Sou um... homem... sozinho.
— Ah — respondeu ela. — Eu não posso me casar, porque sou de outra natureza, pertenço aos que vivem temeqvanek, lá embaixo.
— Case-se... comigo — insistiu o homem. — Em sete verões, prometo lhe devolver sua pele de foca, e você poderá ficar ou ir embora, como preferir.
A jovem mulher-foca ficou olhando muito tempo o rosto do homem com olhos que, se não fossem suas origens verdadeiras, pareciam humanos.
— Irei com você — disse ela, relutante. — Dentro de sete verões, tomaremos a decisão.

E assim, com o tempo, tiveram um filho a quem deram o nome de Ooruk. A criança era ágil e gorda. No inverno, a mãe contava a Ooruk histórias de seres que viviam no fundo do mar enquanto o pai esculpia um urso em pedra branca com uma longa faca. Quando a mãe levava o pequeno Ooruk para a cama, ela lhe mostrava pelo buraco da ventilação as nuvens e todas as suas formas. Só que, em vez de falar das formas do corvo, do urso e do lobo, ela contava histórias da vaca-marinha, da baleia, da foca e do salmão... pois eram essas as criaturas que ela conhecia.

No entanto, à medida que o tempo foi passando, sua pele começou a ressecar. A princípio, ela escamou e depois passou a rachar. A pele das suas pálpebras começou a descascar. O cabelo da sua cabeça, a cair no chão. Ela se tornou naluaq, do branco mais pálido. Suas formas arredondadas começaram a definhar. Ela procurava esconder seu caminhar claudicante. A cada dia seus olhos, sem que ela quisesse, iam ficando mais opacos. Ela passou a estender a mão para tatear porque sua vista estava escurecida. E as coisas iam dessa forma até uma noite em que o menino Ooruk despertou ouvindo gritos e se sentou ereto nas cobertas de pele. Ele ouviu um rugido de urso, que era seu pai repreendendo a mãe. Ouviu, também, um grito como o da prata que ressoa com uma pedra, que era sua mãe.

— Você escondeu minha pele de foca há sete longos anos, e agora está chegando o oitavo inverno. Quero que me seja devolvido aquilo de que sou feita — gritou a mulher-foca.

— E você, mulher — vociferou o marido. — Você me deixará se eu lhe der a pele.
— Não sei o que eu faria. Só sei que preciso daquilo a que pertenço.
— E você me deixaria sem mulher, e a seu filho, sem mãe. Você é má.
Com essas palavras, o marido afastou com violência a pele da porta e desapareceu noite adentro.
O menino adorava a mãe. Ele tinha medo de perdê-la e, por isso, chorou até dormir... só para ser acordado pelo vento. Um vento estranho... que parecia chamálo.
— Oooruk, Ooorukkkk.
Ele pulou da cama, tão apressado que vestiu o parka de cabeça para baixo e só puxou os mukluks até a metade. Ao ouvir seu nome chamado insistentemente, ele saiu correndo na noite estrelada.
— Ooooooorukkk.
O menino correu até o penhasco de onde se via a água e lá, bem longe no mar encapelado, estava uma foca prateada, imensa e peluda... Sua cabeça era enorme. Seus bigodes lhe caíam até o peito. Seus olhos eram de um amarelo forte.
— Ooooooorukkk.
O menino foi descendo o penhasco de qualquer jeito e bem junto à base tropeçou numa pedra, não, numa trouxa, que rolou de uma fenda na rocha. O cabelo do menino fustigava seu rosto como milhares de açoites de gelo.
— Ooooooorukkk.
O menino abriu a trouxa e a sacudiu: era a pele de foca da sua mãe. Ah, ele sentia seu perfume na pele inteira. E, enquanto mergulhava o rosto na pele de foca e respirava seu cheiro, a alma da mãe penetrava nele como um súbito vento de verão.
— Ah — exclamou ele com alegria e dor, e levou novamente a pele ao rosto. Mais uma vez, a alma da mãe passou pela dele. — Ah!!! — gritou ele de novo, porque estava sendo impregnado pelo amor infindo da mãe.
E a velha foca prateada ao longe mergulhou lentamente para debaixo d'água.
O menino escalou o penhasco, voltou correndo para casa com a pele de foca voando atrás dele e se jogou para dentro de casa. Sua mãe contemplou o menino e a pele e fechou os olhos, cheia de gratidão pelo fato de os dois estarem em segurança. Ela começou a vestir sua pele de foca.
— Ah, mãe, não! — gritou o menino. Ela apanhou o menino, ajeitou-o debaixo do braço e saiu correndo aos trambolhões na direção do mar revolto.
— Ai, mamãe, não me abandone! — implorava Ooruk. E logo dava para se ver que ela queria ficar com o filho, queria mesmo, mas alguma coisa a chamava, algo que era mais velho do que ele, mais velho do que ela, mais antigo que o próprio tempo.
— Ah, mamãe, não, não, não — choramingou a criança. Ela se voltou para ele com uma expressão de profundo amor nos olhos. Segurou o rosto do menino nas mãos e soprou para dentro dos pulmões do menino seu doce alento, uma vez, duas, três vezes. Depois, com o menino debaixo do braço como uma carga preciosa, ela mergulhou bem fundo no mar e cada vez mais fundo. A mulher-foca e seu filho não tinham dificuldade para respirar debaixo d'água.

Eles nadaram muito para o fundo até que entraram no abrigo subaquático das focas, onde todos os tipos de criaturas estavam jantando e cantando, dançando e conversando, e a enorme foca prateada que havia chamado Ooruk de dentro do mar da noite abraçou o menino e o chamou de neto.

— Como você está se saindo lá em cima, minha filha? — perguntou a grande foca prateada.

A mulher-foca afastou o olhar e respondeu. — Magoei um ser humano... um homem que deu tudo para que eu ficasse com ele. Mas não posso voltar para ele, porque, se o fizer, estarei me transformando em prisioneira.

— E o menino? — perguntou a velha foca. — Meu neto? — Ele estava tão orgulhoso que sua voz tremia.
— Ele tem de voltar, meu pai. Ele não pode ficar aqui. Ainda não chegou o seu tempo de ficar conosco. — Ela chorou. E juntos eles choraram.

E assim passaram-se alguns dias e noites, exatamente sete, período durante o qual voltou o brilho aos cabelos e aos olhos da mulher-foca. Ela adquiriu uma bela cor escura, sua visão se recuperou, seu corpo voltou às formas arredondadas, e ela nadava com agilidade. Chegou, porém, a hora de devolver o menino à terra. Nessa noite, o avô-foca e a bela mãe do menino nadaram com a criança entre eles. Vieram subindo, subindo de volta ao mundo da superfície. Ali eles depositaram Ooruk delicadamente no litoral pedregoso ao luar.

— Estou sempre com você — afiançou-lhe sua mãe. — Basta que você toque algum objeto que eu toquei, minhas varinhas de fogo, minha ulu, faca, minhas esculturas de pedra de focas e lontras, e eu soprarei nos seus pulmões um fôlego especial para que você cante suas canções.

A velha foca prateada e sua filha beijaram o menino muitas vezes. Afinal, elas se afastaram, saíram nadando mar adentro e, com um último olhar para o menino, desapareceram debaixo d'água. E Ooruk, como ainda não era a sua hora, ficou.

Com o passar do tempo, ele cresceu e se tornou um famoso tocador de tambor, cantor e inventor de histórias. Dizia-se que tudo isso decorria do fato de ele, quando menino, ter sobrevivido a ser carregado para o mar pelos enormes espíritos das focas. Agora, nas névoas cinzentas das manhãs, ele às vezes ainda pode ser visto, com seu caiaque atracado, ajoelhado numa certa rocha no mar, parecendo falar com uma certa foca fêmea que freqüentemente se aproxima da orla. Embora muitos tenham tentado caçá-la, sempre fracassaram. Ela é conhecida como Tanqigcaq, a brilhante, a sagrada, e dizem que, apesar de ser foca, seus olhos são capazes de retratar expressões, aquelas expressões sábias, selvagens e amorosas.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Nutrindo a alma



Há experiências que parecem irrelevantes ou insignificante quando não fazem parte de nossas metas para o futuro, mas muitas vezes podem ter grande relevância. Aprendendo a apreciar as pequenas coisas que nos dão alegria, paz, serenidade, que nutrem nossa alma, a vida passa a ter mais sentido. Começamos a perceber que não é tão mais importante concentrar toda a nossa energia no cumprimento das expectativas. Mas está é uma resolução que necessita de auto-estudo para perceber padrões, paciência, criatividade, consciência e muita coragem.

Experimente o seguinte exercício. Anote em um diário/agenda ao longo de um mês tudo aquilo que te deixa feliz! Da atitude mais simples de uma pessoa com quem convive, uma aula de Yoga, uma meditação ou um compartilhar com amigas. Ao final do mês, veja o quanto você se dedicou a momentos simples que não gastam tanta energia mas que nutrem a alma!

Hari OM!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Nossos encontros na lua nova

*Política de Cancelamento da participação:

Para cancelamentos solicitados com até 14 dias de antecedência da data do encontro, faremos a devolução de 50% do valor pago;
Para cancelamentos solicitados com até 7 dias de antecedência da data do curso, faremos a devolução de 25% do valor pago;
Não haverá devolução do valor para cancelamentos solicitados com prazo inferior a 7 dias da data do curso.

Ritual é preciso!

sábado, 28 de janeiro de 2012

A Fonte das Mulheres



Esse filme fala muito do sagrado feminino. Mostra a profundidade, a sabedoria, a beleza, a sexualidade, a força, a coragem, a criatividade da mulher. É muito inspirador.

Vale a pena estarmos atentas aos rituais vivenciados, principalmente quando elas se lavam na fonte, cantam, dançam, compartilham.

Uma bela mandala do feminino sagrado!

Calendário Lunar 2012

Para mim um grande aprendizado sobre o feminino sagrado foi acompanhar o meu ciclo reprodutivo. Aprendi muito sobre o fluxo de minha existência, as inquietudes da minha mente, processos do corpo, emoções e alguns mistérios ainda não revelados.

Como fiz isso? Então, gostaria de compartilhar com vocês. Criei uma rotina de registrar em toda mudança de lua os sonhos, as sensações, emoções, pensamentos, o apetite sexual, entre outros. Ou seja, me conectei com o ciclo lunar e foi incrível. Uma experiência reveladora, de grande conexão com o sagrado feminino.

Interessante que muitas alunas compartilham comigo que mesmo após a menopausa, elas sentem as mesmas sensações, têm as mesmas intuições, emoções, sintomas, que tinham quando menstruavam. Ou seja, apesar de não estarem menstruando, a essência do feminino está alinhada ao ciclo lunar.

Baixe o calendário lunar em PDF aqui!

Hari OM!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Facilitando a Mandala...



Mariana Soares é a facilitadora destas vivências, desta mandala do feminino sagrado. É mulher, mãe de dois adolescentes, professora de Hatha Yoga e praticante há mais de 15 anos. É Comunicóloga e pós-graduada em Arteterapia com base na psicologia junguiana. Massoterapeuta de Yoga Massagem Ayurvédica e Reikiana. Estudou Ayurveda com Lissa Coffey. O trabalho com mulheres vem de um desejo de compartilhar os anos que vem se dedicando ao resgate do feminino sagrado e ao trabalho de Yoga com mulheres de todas as idades.

Seja muito bem-vinda a esse mergulho!

Encontros mensais, com duas horas e meia de duração, sempre nos sábados de lua nova.

Valor por encontro: 70 reais (são apenas 8 vagas).

Informações: yogamariana@gmail.com /8221-3933

Om. Shanti, Shanti, Shantihi.

Om. Que haja paz, paz, paz.

Intenção do Círculo



O Círculo do Feminino Sagrado tem como objetivo nutrir os valores femininos e despertar a memória dos valores essenciais para a manutenção de uma vida em conexão com o sagrado, com o fluxo do coração.

Como o corpo é a estrutura que dá acesso à realidade e expressa nosso conteúdo interior, nossos encontros serão alinhados por:

- Trabalho de consciência corporal - posturas e exercícios de respiração do Hatha Yoga, massagem, dança circular sagrada, dança espontânea, entre outras, para ativar os núcleos de vitalidade;

- Canto de mantras e experimentação do silêncio e da meditação para facilitar o contato com o momento presente;

- Expressão artística para concretizar imagens simbólicas vindas do inconsciente, revelando um potencial criativo e auto-curador;

- Roda do compartilhar - troca de experiências. Hari OM!

Inspiração para nosso compartilhar!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Religare


"O verdadeiro sentido dessa conexão ficou perdido em nosso mundo moderno. Na minha opinião, muitos dos problemas que as mulheres enfrentam, relacionados aos órgãos sexuais, poderiam ser aliviados se elas voltassem a respeitar a necessidade de retiro e de religação com a sua verdadeira Mãe e Avó, que vêm a ser respectivamente a Terra e a Lua. As mulheres honram o seu Caminho Sagrado quando se dão conta do conhecimento intuitivo inerente a sua natureza receptiva. Ao confiar nos ciclos dos seus corpos e permitir que as sensações venham à tona dentro deles, as mulheres vêm sendo videntes e oráculos de suas tribos há séculos. As mulheres precisam aprender a amar, compreender, e, desta forma, curar umas às outras. Cada uma delas pode penetrar no silêncio do próprio coração para que lhe seja revelada a beleza do recolhimento e da receptividade".
Jamie Sams

Mandala


A energia do sagrado feminino está intimamente ligada a formas ancestrais de viver e saber - e, por isso, sua atuação tem um profundo impacto no planeta. Por isso, após anos de estudos e descobertas neste terreno fértil e criativo, resolvi criar um grupo de vivências e compartilhar de experiências juntando Yoga e Arteterapia - uma bela mandala de possibilidades, cores, passos, compassos, símbolos, intenções - expressões da alma.

A idéia da Mandala começou com a paixão pelos estudos de Carl Gustav Jung e das belas e impermanentes criações budistas; com os trabalhos que realizei com crianças e a possibilidade de liberdade e abertura ao novo; no aprendizado que tive com yoga e arteterapia na construção de uma nova visão de mulheres idosas (vítimas da guerra civil espanhola); da minha prática de Yoga e das seções de terapia transpessoal; na pós--graduação de Arteterapia junto com um grupo de pessoa muito especiais; nas aulas de Hatha Yoga com a conexão e intuição a todo vapor; nas oficinas de Música e Dança, nas práticas de Meditação, nas Oficinas Arteterapêuticas; na rotina com meus filhos, parceiro e na troca com amigas queridas.

Cada experiência ajudou na revelação de uma energia capaz de libertar padrões mentais, emocionais, corporais. E na resolução de recriar um Círculo especial, sagrado - que tem como centro o feminino - fonte de energia divina, criatividade, poder transformador, ou seja, amor e sabedoria - fundamentais para a cura.

É isso. Em breve teremos as datas dos encontros e mais textos sobre a intenção deste Círculo Sagrado do Feminino.

Hari OM!